2004-2014: a atualidade de Celso Furtado dez anos após sua morte

Autores

  • Rosa Freire d’Aguiar Centro Celso Furtado
  • Afrânio Garcia Jr. École des Hautes Études en Sciences Sociales
  • Aldo Ferrer Universidad de Buenos Aires
  • Angelo Oswaldo de Araújo Santos Instituto Brasileiro de Museus
  • Carlos Brandão Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Luiz Felipe de Alencastro Universidade de Paris Sorbonne
  • Marcos Costa Lima Universidade Federal de Pernambuco

Resumo

Não foi fácil organizar este encontro. Por um lado, havia a injunção dos organizadores do congres­so, que desejavam evitar a presença dos participan­tes em mais de uma mesa. Por outro, temo pecar por injustiça com tantos amigos que teriam garantido seu lugar entre nós, e também com os muitos pesquisa­dores que vêm se dedicando a estudar as múltiplas facetas da obra de Celso. Toda escolha tem um grão de subjetividade, esta não seria exceção. Dos colegas aqui reunidos, uns privaram do convívio com ele, outros não o conheceram pessoalmente, mas já ouvi­ram o mar de histórias de sua vida que lhes contei em conversas infindas ao longo desses dez anos em que me ajudaram — nem imaginam quanto! — a superar a ausência de Celso. [CONTINUA]

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Biografia do Autor

Rosa Freire d’Aguiar, Centro Celso Furtado

É carioca e jornalista. Repórter da revista Manchete nos anos 1970, correspondente em Paris das publicações da editora Bloch e da revista IstoÉ nos anos 1970 e 1980, estendeu seu trabalho à Espanha, Portugal e Oriente Médio. Desde 1986 trabalha no mercado editorial, tendo traduzido do francês, espanhol e italiano cerca de cem títulos. Recebeu entre outros prêmios o Jabuti de tradução e o União Latina de Tradução Científica e Técnica; criou e dirige a coleção Arquivos Celso Furtado.

Afrânio Garcia Jr., École des Hautes Études en Sciences Sociales

Antropólogo, mestre de conferências na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris e pesquisador do Centre Européen de Sociologie et de Science Politique de l'Université (CESSP) (UMR 8209). Fez mestrado e doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) do Museu Nacional da UFRJ, onde foi professor de 1978 a 1996. Fez pós-doutorado na EHESS sob orientação de Pierre Bourdieu (1983-86; 1990-92).

Aldo Ferrer, Universidad de Buenos Aires

Professor emérito da Universidad de Buenos Aires. Primeiro secretário-executivo do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais. Ex-ministro da Economia da Argentina.

Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Instituto Brasileiro de Museus

É presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), vinculado ao Ministério da Cultura. Jornalista, escritor e advogado, foi prefeito de Ouro Preto, mg, e secretário de Estado da Cultura de Minas Gerais no governo de Itamar Franco. Exerceu, interinamente, o cargo de ministro da Cultura do Brasil, na gestão do professor Celso Furtado. Dirigiu o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (iphan). Foi curador da exposição “Brasil Barroco”, no Museu do Petit Palais, em Paris. É membro da Academia Mineira de Letras, sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais e sócio-correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Presidente da Associação Brasileira de Cidades Históricas (2009-2012) foi também vice-presidente da Rede de Cidades Barrocas da América Latina.

Carlos Brandão, Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ufrj). Suas atividades de docência, pesquisa e extensão se concentram na área do planejamento urbano e regional. Possui doutorado e  livre-docência pela Unicamp — instituição na qual é professor titular em economia —, e pós-doutorado pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Atua, ainda, como pesquisador cnpq, “Cientista do Nosso Estado” (Faperj), coordenador do site www.interpretesdobrasil.org, editor da Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Anpur) e coordenador do Observatório Celso Furtado para o Desenvolvimento Regional do Centro Celso Furtado.

Luiz Felipe de Alencastro, Universidade de Paris Sorbonne

Professor emérito da Universidade de Paris Sorbonne, professor da Escola de Economia da fgv–sp e autor de O trato dos viventes (2000); Celso Furtado e a América Latina in C. Furtado, A Economia latino-americana:formação histórica e problemas contemporâneos (2007); e Apresentação, in C. Furtado, Formação Econômica do Brasil (edição cinquentenário da obra) (2009).

Marcos Costa Lima, Universidade Federal de Pernambuco

Professor do Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (ufpe), pós-doutor pela Université Paris xiii─Villetaneuse, doutor em ciências sociais pela Unicamp e mestre em sociologia pela ufpe e em Pilosophie Politique pela Université Paul Valéry. Foi presidente da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (anpocs) e do Fórum das Universidades Brasileiras para o Mercosul. Tem mais de 40 trabalhos publicados.

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Publicado

2018-05-09

Como Citar

d’Aguiar, R. F., Garcia Jr., A., Ferrer, A., Santos, A. O. de A., Brandão, C., Alencastro, L. F. de, & Lima, M. C. (2018). 2004-2014: a atualidade de Celso Furtado dez anos após sua morte. Cadernos Do Desenvolvimento, 9(14), 276–301. Recuperado de https://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/134

Edição

Seção

Dossiê Celso Furtado