China-Brasil, uma comparação instrutiva

Authors

  • Pierre Salama Universidade de Paris XIII

Abstract

Um marciano desembarca na Terra. Tendo estudado as recomendações das ins­tituições internacionais e visitado a China e o Brasil, ele não compreende por­que a China tem uma taxa de crescimento elevada, quando nem as instituições, nem a administração e nem a política econômica, decidida pelas autoridades chinesas, correspondem aos cânones definidos pelo Banco Mundial, enquan­to outros países, como o Brasil, tendo seguido essas recomendações — embo­ra com algumas reticências — não chegam a vivenciar a golden age da China. A comparação desses dois percursos diferentes é rica de ensinamentos. [CONTINUA]

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Pierre Salama, Universidade de Paris XIII

Nasceu em 1942 no Egito. Sua dissertação de mestrado foi sobre “O modelo de desenvolvimento de substituição de importações na Argentina” (Universidade Sorbonne, 1967). Doutorou-se com a tese “Estudo sobre os limites da acumulação nacional do capital nas economias semi-industrializadas” (Universidade Sorbonne, 1970), publicada no México em 1972. Professor de Ciências Econômicas da Universidade de Paris-13, dirigiu desde os anos 1980 o grupo pluridisciplinar Greitd (Grupo de Pesquisa sobre o Estado, a Internacionalização das Técnicas e o Desenvolvimento). Doutor honoris causa das universidades de Guadalajara e Autônoma Metropolitana, no México, tem uma vasta obra, quase toda traduzida no Brasil, onde seu livro mais recente é “O desafio das desigualdades, América latina/Ásia: uma comparação econômica” (Perspectiva, 2011). Na França, publicou em 2012 (Armand Colin) "Les économies émergentes latino-américaines. Entre cigales et fourmis”.

References

AREZKI R.; BLANCHARD. Sept questions sur la chute récente des cours de pétrole. In: FMI, dez. 2014. Disponível em: http://www.imf.org./ external/french/np/blog2014/122214f.htm.

BBVA. Research, document de travail 14/10, mar. 2014. Disponível em: https://www.bbvaresearch.com.

BERGÈRE, M.-C. Chine, le nouveau capitalisme d’Etat. Paris: Fayard, 2013.

BID. After the boom. Prospects for Latin American and the Caribbean in South-South trade. International Trade Statistics. In: Trade and Integration Monitor 2013. Disponível em: www.iadb.org,et OMC (2014); e www.wto.org.

BNP PARIBAS. Conjoncture de BNP Paribas, dez. 2013. Disponível em: http://economic-research.bnpparibas.com

BRADESCO. Economia em dia. Disponível em: http://www.economiaemdia.com.br/

BRESSER-PEREIRA, L. C. Mondialização et compétition — Pourquoi certains pays émergents réussissent et d´autres non? Paris: La Découverte, 204 p, 2009.

CAPUTO, D. Una agenda para la sustentabilitad de la democracia. In: Foreign Affairs, out¬-dez. 2005.

CARILLO, J. (2013). De qué me hablas? Reflexiones sobre las complejidades de la industria de maquiladora en México. In: Revista Frontera Norte, 26/3, 2013, p. 75-97.

CONSTANTINESCU, C.; MATTOO, A.; RUTA, M. Slow Trade. In: Finance & development, vol. 51, n. 4, dez. 2014. Disponível em : http:// www.imf.org/external/pubs/fr/fand/2014/12/ constant.htm#author

CRÉDIT SUISSE RESEARCH INSTITUTE. Latin American: the Long Road, fev. 2014.

DAMILL, M.; FRENKEL, R.; RAPETTI, M. The new millennium Argentine saga: From crisis to success and from success to failure. Working Paper, CEDES, 2014.

DE LA CRUZ, J.; KOOPMAN, R.; WANG ZHI. Estimating Value-added in Mexico’s manufacturing Exports. US International Trade Commission. Office of Economics Working Papers n°2011-04A, p.1 - 34.

DUSSEL, P. E. La inversión extranjera directa de China en México. Los casos de Hawei y Giant Motors en Latinoamérica. In: DUSSEL, P. E. (Ed.). La inversión extranjera directa de China en América Latina: 10 estudios de caso. México: Unión de Universidades de América Latina y el Caribe, 2014, p. 273-289.

DUSSEL, P. E.; GALLAGHER, K.P. (2014). China’s economic effects on the US-Mexico trade relationship. Toward a New Triangular Relationship? In: DUSSEL, P. E.; HEARN, A.H.; SHAIKEN, H. (Eds.) China and the new triangular relationships in the Americas. China and the future of US-Mexico relations. Miami: Center for Latin American Studies, University of Miami; California, Berkeley: Center for Latin American Studies, University of California; Facultad de Economía, UNAM. Centro de Estudios China-México, 2014, p. 13-35.

FABRE, G. A parte do leão: os bastidores da desaceleração econômica chinesa. In: Revue des Tiers Monde, n. 219, 2014, p. 39-59.

FMI. Commodity Market Monthly, FMI, nov 2014. Disponível em: http://www.imf.org/external/np/res/commod/pdf/mon¬thly/110114.pdf, 8 p.

IEDI. O lugar do Brasil nas cadeias globais de valor. In: CARTA DA IEDI, n. 578. Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial, 2013.

NOMURA ASIA SPECIAL REPORT, 2013. Disponível em: http://www.nomuraasiaforums.com/wp/wp-content/uploads/

OCDE. Economics Surveys: China, 2013. Disponível em: www.oecd.org.

______. Estudos econômicos da OCDE: Brasil, 2013. Disponível em: http://www.imf.org/ external/pubs/fr/fand/2014/12/constant. htm#author

OCDE et CEPAL Latin American Economic Outlook, 2013. Disponível em: www.eclac.org

O’DONNELL, G. Acerca del estado en America Latina contemporánea: diez tesis para discusión. In: CAPUTO, D. (Dir.). La democracia en America Latina. Nova York: PNUD, 2004.

RICHET, X. (2014). L’internationalisation des firmes chinoises : croissance, moteurs, stratégies. In: Revue Tiers Monde, 2014/3, p. 59-76. DOI : 10.3917/RTM 219.0059.

RODRICK, D. Growth strategies. In: AGHION, PH.; DURLAUF, S. (Dir.). Handbook of Economic Growth, vol.1. Elsevier, 2005.

ROMERO TALLAECHE, J. A. Los límites al crescimiento económico de México. El Colégio de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2014, 363 p.

ROS BOSCH, J. (2013), Algunas tesis equivocadas sobre el estancamiento económico de México. El Colégio de México: Universidad National Autónoma de México, 2013, p. 129.

SALAMA, P. Emergents : le temps des désillusions . In: Revue des Tiers Monde, n. 219, 2014.

______. Les classes moyennes peuvent-elles dynamiser la croissance du PIB dans les économies émergentes latino-américaines et asiatiques? In: Revue des Tiers Monde, n. 219, 2014, p. 141-159.

______. Les économies émergentes latino-américaines, entre cigales et fourmis. Paris: Armand Colin, 2012.

Published

2018-04-24

How to Cite

Salama, P. (2018). China-Brasil, uma comparação instrutiva. Cadernos Do Desenvolvimento, 11(18), 111–130. Retrieved from https://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/80

Issue

Section

Desenvolvimento no mundo contemporâneo: agenda, interdisciplinaridade e perspectiva comparada