A crise da Nova República e a ascensão autoritária no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Democracia Brasileira, Autoritarismo, Cooptação, Crise

Resumo

O artigo analisa a controvérsia em torno da crise da “democracia de cooptação” na “Nova República” brasileira, um momento histórico iniciado com a Constituição de 1988 e que está em crise desde 2015. A conclusão aponta que esta forma de democracia foi construída como uma solução burguesa para a crise da ditadura de 1964-1985 e, ironicamente, somente através de um partido político (Partido dos Trabalhadores) comprometido originalmente com a questão trabalhista e que passara por um processo de “transformismo” é que a democracia de cooptação poderia ser desenvolvida nos seus aspectos mais extremos. Este modelo está desgastado e deu origem ao momento autoritário sob o governo Bolsonaro.

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Biografia do Autor

Jaime Ernesto León, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professor Adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Economia. Doutor em Economia da Indústria e da Tecnologia e graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro; Mestre em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas.

Maria Mello de Malta, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Professora Associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Economia. Doutora em Economia pela Universidade Federal Fluminense; Mestre em Economia da Indústria e da Tecnologia e graduada em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

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Publicado

2024-07-05

Como Citar

León, J. E., & Malta, M. M. de. (2024). A crise da Nova República e a ascensão autoritária no Brasil. Cadernos Do Desenvolvimento, 18(34), 135–165. Recuperado de https://www.cadernosdodesenvolvimento.org.br/cdes/article/view/784

Edição

v. 18 n. 34 (2023)

Seção

Artigos

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