Institucionalismo vebleniano e a economia feminista: considerações teóricas

Bibiana Poche Florio, Júlio Eduardo Rohenkohl

Resumo


Neste artigo, procura-se estabelecer uma relação entre a economia institucional vebleniana e a economia feminista, e demonstrar como o papel da mulher nas relações de gênero conseguiu sobreviver como instituição e como ele deve ser repensado na atualidade. Tanto a economia feminista como a economia institucional incitam uma reflexão mais profunda sobre o modelo universal de ação individual que o mainstream na economia promove. Por isso, o estudo sobre o papel da mulher e das relações de gênero influenciou não só o modo de se entender os processos econômicos, mas a própria economia, e deve ser percebido como fruto de um longo período de construção de identidade e hábitos de pensar compartilhados – como sugere a economia institucional.


Texto completo:

PDF

Referências


HODGSON, G. M. What are institutions? Journal of Economic Issues, vol. XL, n. 1, mar. 2006.

LERNER, Gerda. La creación del patriarcado. Barcelona: Crítica, 1990.

MARCH, J. G. A primer on decision making: how decisions happen. Nova York: The Free Press, 1994.

NELSON, Julie A. Feminism and economics. In: HAUSMAN, Daniel (org.). The philosophy of economics: an anthology. Nova York: Cambridge University Press, 2008.

PEARSE, Rebecca; CONNELL, Raewyn. Gender Norms and the Economy: insights from social research. Feminist Economics, vol. 1, n. 22, p. 30-53, 2016.

SIMON, H. A. Rationality as a process and as a product of thought. American Economic Association, vol. 68, n. 2, maio 1978.

TAYLOR, Charles. The diversity of goods. In: SEN, Amartya; BERNARD, Williams (org.). Utilitarianism and beyond. Nova York: Cambridge University Press, 1982.

VEBLEN, T. The theory of the leisure class. Filadélfia: The Pennsylvania State University, 2003.

_______. Why is economics not an evolutionary science? The Quarterly Journal of Economics, vol. 12, n. 4, p. 373-397, jul. 1898.

_______. El estatus bárbaro de las mujeres. Reis, n. 86, p. 355-363, 1999.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.